Não é de hoje que os homens tentam encontrar uma “poção do amor” para turbinar a relação, vamos descobrir como isso ocorreu?
A busca por afrodisíacos é algo que acompanha a humanidade desde os tempos mais remotos. Praticamente todas as grandes civilizações possuem algum tipo de registro que indica que este sempre foi um tema de grande interesse. Porém, muitos dos “afrodisíacos” antigos além de ineficientes, em alguns casos, eram até letais.
No Egito Antigo, temos um exemplo que é relativamente conhecido, naquela época havia a crença de que a alface tinha poderes estimulantes e, por isso, eles usavam suas folhas como enfeites, acreditando que a simples presença da hortaliça poderia ajudar o desempenho nas relações sexuais.
Por outro lado, gregos e romanos tinham uma opinião completamente diferente. Eles acreditavam que a alface diminuía o desejo sexual, e só a consumiam quando misturavam com algum alimento que aumentasse a libido.
Outro afrodisíaco famoso era a mandrágora, que os egípcios acreditavam ser estimulante. No entanto, não há nenhum indício de que a planta tenha algum efeito nesse sentido. O que se sabe é que a mandrágora pode causar efeitos alucinógenos, suas folhas podem causar intoxicação e, em alguns casos, serem fatais.
Os gregos acreditavam que o aipo era um bom remédio para curar a impotência, devido ao seu formato fálico.
Já os romanos, tinham preparos não muito apetitosos, como afogar um peixe cru no vinho e ingerir a mistura, ou utilizar a mosca espanhola, um preparo feito com a secreção de uma espécie de besouro, que foi usado por imperadores e gladiadores. Embora a mosca espanhola seja comercializada até hoje, ela não passa de um tipo de simpatia.
Os chineses também tinham o costume de utilizar afrodisíacos nada apetitosos e até mesmo asquerosos no dia a dia. A "poção do amor" chinesa, chamada de Chan su, é feita com as secreções tóxicas de sapos. Hoje sabe-se que a substância bufadienolídeos, extraída desses animais, é cardiotóxica e pode levar à morte.
Em meados da década de 1990, quatro pessoas morreram em Nova York após consumir bufadienolídeos. Um dos efeitos do uso da substância realmente auxilia na ereção, embora isso possa parecer uma ajuda para pessoas com impotência, alguns relatos indicam que a dor pode ser terrível devido a ereção ser prolongada, podendo durar alguns dias, além de não ser uma solução muito eficiente
Essa condição se chama priapismo, considerado uma emergência médica, pois pode levar a danos permanentes no tecido local e à disfunção erétil.
Na América pré-colombiana, também havia diversos métodos afrodisíacos bastante inusitados. Os astecas também usavam um besouro que liberava uma secreção tóxica como um afrodisíaco. Existem relatos de espanhóis sobre um número significativo de astecas que morreram ao consumir o inseto na busca de uma solução para a disfunção erétil ou mesmo para turbinar o desempenho.
Já entre os incas, a técnica que utilizavam para estimular os homens era passar uma larva de borboleta chamada musullu nos testículos. Colocado em contato com a pele, essa larva causa uma forte queimação, o que deixava a pele bastante irritada. Suas propriedades cáusticas são tão fortes, que ela também era usada para queimar verrugas. E aí, teria coragem de usar apenas por um suposto benefício?
O que a história nos mostra, é que, a busca por estimulantes sexuais acompanha homens e mulheres desde de sempre, afinal o sexo é parte fundamental da nossa essência, nada mais natural do que um interesse legítimo, tanto pelo prazer, quanto para nossa perpetuação. Além disso, fica claro que uma busca sem acompanhamento médico e fundamento científico pode levar a problemas graves para a saúde.
Por isso, se você está em busca de melhorar a sua performance, seja pela baixa libido, disfunção erétil ou mesmo ejaculação precoce, não cai nas falsas promessas que se encontra por aí, consulte um médico capacitado na saúde sexual masculina.
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